Ora vejamos, agora...
Se alargarmos a pesquisa sobre a Liberdade, recorrendo à Historia Universal ( e não unicamente à Historia da Filosofia ), ficaremos em frente duma quantidade de conceitos-politicos da Liberdade.
A Antiguidade conheceu o orgulho e, frequentemente, a grandeza de << homens livres >> que se distinguiam dos escravos -- a tal ponto que, eles recusavam reconhecer aos escravos a classificação de " homens ". Apenas eles ( os << homens livres >> ) eram cidadãos -- e a democracia antiga fundava-se no servilismo duma enorme quantidade de seres humanos.
Por outro lado, o Mundo-moderno assenta em declarações solenes que se referem à Liberdade de todo o ser humano. Citemos apenas: o << Habeas corpus >>, na Inglaterra; a << Declaração dos Direitos do Homem >>, em França.
A Filosofia-hegeliana é uma filosofia da Liberdade.
No cume da sua doutrina, Hegel colocou << o Espirito e a Ideia >>: seja, a mais alta e a mais livre consciencia-de-si.
Somente, para Hegel, esta consciencia "livre" nunca pode desprender-se e separar-se dum << conteudo >> do qual é a forma e que, assim, a "determina".
-- Toda a consciencia, todo o espirito é "conhecimento".
Ora, todo o conhecimento é saber determinado, dum objecto determinado!...
Portanto, segundo Hegel, todo o ser consciente e livre é, "ao mesmo tempo" determinado. Consequentemente a << liberdade >> e o << determinismo >> não podem se separar e se examinar isoladamente.
Não fica, portanto, << determinismo >> absoluto, tanto quanto << liberdade >> absoluta.
( a continuar na proxima Quarta-feira, dia 14 de Dezembro de 2011, em " Ora vejamos N°2 " ).
Complete seus conhecimentos, lendo: http://filosofiaxauteriana.wordpress.com