Critica da Liberdade abstracta N° 8 - C (conclusão)

      A pseudo-liberdade não era senão uma liberdade alienada, mascara da alienação humana, ideologia que escondia e justificava a degradação real de todos os individuos e, sobretudo, a degradação particularmente profunda da classe submetida. Harmonia de << liberdades >> individuais significa automatismo do capital!

     A escravatura da sociedade burguesa é, aparentemente, a maior liberdade -- porque ela parece representar a independencia total do individuo. Efectivamente, este toma pela sua propria liberdade o desenvolvimento sem freio, liberto dos entraves gerais e dos entraves humanos, dos elementos " alienados " da sua vida, como a propriedade, a industria, a religião, etc... Quando, << na realidade, trata-se ( isso sim! ) do seu esmagamento total e da completa perca de humanidade >>.

      Noutros termos: a ilusão da liberdade ( no individualismo e liberalismo ) provem de que o individuo se identifica ( ou identifica a consciencia-de-si, a sua interioridade, a sua subjectividade ) com os elementos totalmente exteriores; reciprocamente, ele interiorisa ou subjectivisa estes elementos exteriores ( propriede, dinheiro, fortuna, actividade economica ) que em imediata aparencia, afastam qualquer entrave e toda a ligação com a comunidade, criando a aparencia de que esta falsa-liberdade tem um aspecto infinito.

      Donde, os individuos acreditarem na força desta ilusão: que se sente e observa em todos os paises capitalistas e, especialmente, naqueles onde o capitalismo ainda não corrompeu de maneira demasiado evidente!!!

 

( a continuar na proxima Sexta-feira, dia 6 de Abril de 2012, em " N° 9 - A " ).

 

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publicado por filosofia-xauteriana às 16:56 | comentar | favorito