25
Abr 13
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Abr 13

Chapitre N°22 - B /// Capitulo N°22 - B

CRITIQUE DE LA LIBERTE FORMELLE N° II

 

CRITICA DA LIBERDADE FORMAL N° II

 

 

                    ------------------ // ------------------

 

 

 

      La Constitution la plus radicale, la Constitution de 1793, déclare:

 

      -- Déclaration des Droits de l'Homme et du citoyen. Art.2 -- Ces droits, etc... ( les droits naturels et imprescritibles ) sont: l'égalité, la liberté, la sûreté, la propriété.

 

      A Constituição de 1793 ( sem duvida a mais radical de todas ) declara:

 

      -- Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão. Art.2 -- Estes direitos, etc... ( os direitos naturais e imprescriveis ) são: a igualdade, a liberdade, a segurança, a propriedade.

 

      En quoi consiste la liberté? << Art.6 -- La liberté est le pouvoir qui appartient à l'homme de faire tout ce qui ne nuit pas aux droits d'autrui >>, ou, d'après la Déclaration des Droits de l'Homme de 1791: << La liberté consiste à pouvoir faire tout ce qui ne nuit pas à autrui >>.

 

      Em que consiste a liberdade? << Art.6 -- A liberdade é o poder que pertence ao homem de fazer tudo quanto não prejudique os direitos de outrem >>, ou, segundo a Declaração dos Direitos do Homem de 1791: << A liberdade consiste em poder-se fazer tudo aquilo que incomode outrem >>.

 

      La liberté est donc le droit de faire tout ce qui nuit à personne. Les limites dans lesquelles chacun peut se mouvoir sans nuire à autrui sont définies par la loi comme la limite entre deux champs est définie par un palis. Il s'agit de la liberté de l'homme considéré comme une monade isolé et repliée sur elle-même..., le droit de l'homme ne base point la libeté sur l'union de l'homme avec l'homme, mais plutôt sur la séparation de l'homme avec l'homme. C'est le droit de cette séparation, le droit de l'individu limité, limité à lui-même.

 

      Portanto, a liberdade seria o direito de poder-se fazer tudo quanto não prejudique outra pessoa. Assim, os limites em que cada um se pode movimentar estão definidos como uma lei que limitaria dois campos por marcos estremanhos. Ora trata-se da liberdade dos homens e ela é considerada como facto insignificantemente isolado e fechado em si mesmo..., o direito dos homens não esta baseado sobre a união dos seres humanos -- antes, sobre a separação entre os homens. Logo, o direito desta separação é o direito do individuo limitado, limitado a si mesmo.

 

      L'application pratique du droit de liberté est le droit de propriété privée.

 

      A aplicação pratica do direito de liberdade é o direito da propriedade privada.

 

      En quoi consiste le droit de propriété privée?

 

      Em que consiste o direito da propriedade privada?

 

      << Art.16 ( Constitution de 1793 ) -- Le droit de propriété est celui qui appartient à tout citoyen de jouir et de disposer à son gré de ses biens, de ses revenus, du fruit de son travail et de son industrie >>.

 

      << Art.16 ( Constituição de 1793 ) -- O direito de propriedade é o que cabe a qualquer cidadão em poder disfrutar e dispôr dos seus bens, das suas rendas, dos frutos do seu trabalho e da sua industria >>.

 

      Le droit de propriété privée est donc le droit de jouir de ses biens à son gré, sans tenir compte d'autrui, indépendamment de la société, c'est le droit d'en disposer, le droit de l'égoïsme. Cette liberté individuelle, avec ses applications, constitue le fondement de la société bourgeoise. Elle fait voir à chaque homme, dans un autre homme, non point la réalisation, mais plutôt la limite de sa liberté...

 

      Portanto, aqui, diz-se que a propriedade privada é o direito de gozar dos seus bens como se quiser, sem ter em conta os outros, o direito de dispôr inteiramente, o direito ao egoismo. Esta liberdade individual, com as suas aplicações, constitui o fundamento da sociedade burguesa.  Ela mostra, a cada homem que noutro qualquer ser humano não existe qualquer possibilidade de realisação -- antes, pelo contrario, um limite à sua liberdade...

 

      Restent encore les autres droits de l'homme, << l'égalité >> et << la sûreté >>.

 

      Faltam, agora, os outros direitos do homens: << a igualdade >> e << a segurança >>.

 

 

(nous allons les voir au N°22 - C, le ... /// iremos vêr no N°22 - C, em : 2/5/2013 ).

 

 

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17
Abr 13
17
Abr 13

Chapitre N°22 - A /// Capitulo N°22 - A

                                      CRITIQUE DE LA LIBERTE FORMELLE

 

                                        CRITICA DA LIBERDADE FORMAL

 

 

 

      Considérons un moment ce qu'on nomme les Droits de l'Homme, considérons-les sous leur forme authentique, sous le forme qu'ils revêtent chez leurs inventeurs, les Américains du Nord et les Français.

 

      Consideremos um momento aquilo a que se chama os " Direitos do Homem ", considerando-os na sua forma autentica, naquela forma que contou para os seus inventores: os Americanos do Norte e os Franceses.

 

       En partie, ces droits de l'homme sont des droits politiques, des droits qui ne peuvent être exercés que dans une communauté. La participation à la communauté, à la communauté politique, à l'essence de l'Etat, définit leur contenu. Ils entrent dans la catégorie de la liberté politique, dans la catégorie des droits civiques. Il reste à examiner l'autre partie des Droits de l'Homme, dans la mesure où ils se distinguent des << droits du citoyen >>.

 

      Em parte, estes direitos do homem são direitos politicos, direitos que não podem ser exercidos senão numa comunidade. A participação à comunidade, à comunidade politica, à essencia do Estado, definiu todo o conteudo. Logo, eles entram na categoria da liberdade politica, na categoria dos direitos civicos. Falta, contudo, examinar a outra face dos Direitos do Homem, na medida em que eles distinguem-se dos << direitos do cidadão >>.

 

      On fait une distinction entre les droits de l'homme, les << droits de l'homme >> comme tels, et les << droits du citoyen >>. Quel est cet << homme >> distinct du << citoyen >> ?

 

      Faz-se uma distinção entre os direitos do homem, os << direitos do homem >> enquanto tais, e os << direitos do cidadão >>. Que << homem >> é este que se distingue do << cidadão >> ?

 

      Rien d'autre que le membre de la société bourgeoise.

 

      Nada, senão ser membro pertencente à sociedade burguesa.

 

      Pourquoi le membre de la société bourgeoise est-il appelé << homme >>, homme tout court, pourquoi ses droits sont-ils appelés droits de l'homme ? Par quoi s'explique ce fait ? Par le rapport entre l'Etat politique et la société bourgeoise, par la nature de l'émancipation politique.

 

      Porque é que o membro da sociedade burguesa é chamado << homem >> ( apenas homem ), porque é que os seus direitos se chamam direitos do homem ? Como explicar este facto? Pois, pela relação entre o Estado politico e a sociedade burguesa, pois pela natureza da presente emancipação politica.

 

      Avant tout, constatons le fait que les droits de l'homme, les << Droits de l'Homme >> distincts des << Droits du Citoyen >>, ne sont rien d'autre que les droits du membre de la Société bourgeoise, c'est-à-dire de l'homme égoïste, de l'homme séparé de l'homme et de la communauté.

 

      Antes demais, constactamos como um facto os direitos do homem, os << Direitos do Homem >> serem distintos dos << Direitos do Cidadão >> -- não sendo nada de outro que os direitos do membro da Sociedade burguesa; ou seja, os direitos do homem egoista, do homem separado do Homem e tambem da comunidade.

 

 

( à suivre au N°22 - B, le /// a continuar no N°22 - B, em: 25/4/2013 ).

 

 

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11
Abr 13
11
Abr 13

Chapitre N°21 /// Capitulo N°21

      CRITIQUE DE L'ETAT DEMOCRATIQUE ( bourgeois )

 

                                                                                     "Question juive " /// A Questão judaica "

 

     CRITICA DO ESTADO DEMOCRATICO ( burgues )

 

 

 

      L'Etat politique achevé est, d'après son essence, la vie générique de l'homme par opposition à sa vie matérielle. Tous les principes de cette vie égoïste continuent à subsister dans la société bourgeoise en dehors de la sphère de l'Etat comme propriété de la société bourgeoise. Là où l'Etat politique a atteint son véritable épanouissement, l'homme mène, non seulement dans sa pensée, dans sa conscience, mais dans la réalité, dans la vie, une vie double, une vie céleste et une vie terrestre, la vie dans la communauté politique où il se considère comme un être social, et la vie dans la société bougeoise, où il agit comme un homme privé, considère les autres hommes comme des moyens, se ravale lui-même au rang de moyen et devient le jouet de puissances étrangères.

 

      O Estado politico reconhecido é, segundo a sua propria essencia, a vida generica do homem por oposição à sua vida material. Todos os principios desta vida egoista continuam subsistindo, na sociedade burguesa, fora da esfera do Estado e enquanto propriedade burguesa. Là, onde o Estado politico alcansou a sua verdadeira dimensão, o homem leva, não somente no pensamento, na consciencia, mas na realidade, na vida, uma dupla vida, uma vida celestial e uma vida terrena, a vida na comunidade politica onde ele se considera como um ser social, e a vida na sociedade burguesa, onde actua como homem privado, considerando os outros como meios, dando-se ( a ele proprio ) boa consciencia ao colocar-se na lista dos meios e, assim, tornar-se o jogo de potencias estrangeiras.

 

      L'Etat politique se comporte vis-à-vis de la société bourgeoise d'une manière aussi spiritualiste que le ciel vis-à-vis de la terre. Il est dans la même opposition avec elle, il en triomphe de la même façon que la religion triomphe de la limitation du monde profane, en la reconnaissant, en la restaurant, en se laissant dominer par elle.

 

      O Estado politico comporta-se, para com a sociedade burguesa, de maneira tão espiritualista como o céu perante a terra. Esta em igual oposição com ela, triunfando do mesmo modo que a religião triunfa dos limites do mundo profano, no reconhecimento, no restauro, na tolerancia de tambem ser dominado.

 

      L'homme, dans sa réalité plus immédiate, dans la société bourgeoise, est un être profane. Là où il est pour lui-même et pour autrui un individu réel, il est une apparence irréelle. Dans l'Etat, au contraire, où l'homme vaut comme être générique, il est le membre imaginaire d'une souveraineté fictive, il est dépouillé de sa vie individuelle réelle et il est rempli d'une généralité irréelle.

 

      O homem, na sua realidade imediata, na sociedade burguesa, é um ser profano. Là, onde ele existe para ele proprio e para outrem como individuo real, ele é uma aparencia irreal. No Estado, ao contrario, onde o homem vale enquanto ser generico, é o membro imaginario duma soberania fictiva, despojado da sua real vida individual e cheio por uma geralidade irreal.

 

( à suivre au N°22 - A, le /// a continuar no N°22 - A, em: 18/4/2013 ).

 

 

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Abr 13
04
Abr 13

Chapitre N°20 - B /// Capitulo N°20 - B

      Comme le besoin d'un individu n'a pas un sens immédiatement intelligible pour l'autre individu égoïste qui possède le moyen de satisfaire ce besoin, comme le besoin n'a aucune liaison directe avec la satisfaction, chaque individu doit créer cette liaison et se faire l'entremetteur entre le besoin étranger et l'objet de ce besoin. C'est donc la nécessité naturelle, ce sont les propriétés essentielles de l'homme, si << aliénées >> qu'elles puissent être, c'est l'intérêt qui tiennent réunis les membres de la société bourgeoise; c'est la vie bourgeoise et non la vie politique qui constitue leur lien réel.

      Como a necessidade dum individuo não tem um sentido imediatamente discernivel para o outro individuo egoista ( que possui o meio de satisfazer esta necessidade ), como a necessidade não tem ligação directa alguma com a satisfação, cada individuo devera criar esta ligação, fazendo-se o intermediario entre a necessidade estrangeira e o objecto desta necessidade. Portanto, é a necessidade natural ( ou as propriedades essenciais dos homens ), por tão << alienadas >> que elas possam estar, são os interesses que mantêm reunidos os membros da sociedade burguesa; é a vida burguesa, em vez da vida politica, onde reside o verdadeiro laço.

      Ce n'est donc point l'Etat qui unit les atomes de la société bourgeoise, mais le fait que ces atomes ne sont des atomes que dans la représentation, dans le ciel de leur imagination  -- le fait qu'ils sont en réalité des êtres fort différents des atomes, non point des égoïstes divins, mais des hommes égoïstes.

     Assim, em absolutamente nada um Estado qualquer poder unir os atomos da sociedade burguesa; porque estes atomos não o são senão representativamente, numa forma de imagem celestial -- de facto, na realidade são seres bem diferentes de atomos, nada comparaveis a deuses egoistas: antes, homens egoistas.

 

      Seule la superstition politique se figure encore aujourd'hui que le vie bourgeoise doit être maintenue par l'Etat, alors qu'au contraire c'est en réalité l'Etat qui est maintenu par la vie bourgeoise.

 

     Unicamente a superstição politica imagina ( hoje em dia ) que a vida burguesa deveria ser mantida pelos Estados quando, bem pelo contrario, na realidade são os Estados que são mantidos pela vida burguesa.

 

 

(" CRITIQUE DE L'ETAT DEMOCRATIQUE ( bourgeois ) " à suivre au N°21, le /// " CRITICA DO ESTADO DEMOCRATICO ( burgues ), a seguir no N°21, em: 11/4/2013 ).

 

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