O Materialismo Espontaneo
PRINCIPIOS DO MARXISMO
segundo a Filosofia Xauteriana
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Na vida pratica, os homens não duvidam que os objectos e os fenomenos naturais circundantes existem independentemente deles e independentemente das suas consciencias. Seja: espontaneamente adoptam as posições do Materialismo.
O materialismo espontaneo de qualquer homem são de espirito, que não tenha saido dum hospital de loucos, ou de qualquer escola de filosofos idealistas, consiste em admitir a existencia das coisas, do meio, do mundo independentemente das sensações, da consciencia, do seu ego, assim como do homem em geral.
O ponto de vista do materialismo espontaneo, inconsciente, é proprio à maior parte dos sabios. Sem aprofundar as questões filosoficas, eles seguem espontaneamente a logica dos fenomenos naturais de que se ocupam. A cada passo, a Natureza que eles estudam revela-lhes o caracter material dos fenomenos. Quer se trate dos corpos celestes ou de moleculas e atomos, de electricidade ou de magnetismo, do mundo vegetal ou animal, o cientista enfrenta invariavelmente processos objetivos, corpos materiais com as suas propriedades, leis naturais que existem independentemente da consciencia humana.
Na sociedade burguesa a maior parte dos sabios sofrem a pressão oficial da ideologia burguesa, do Ensino religioso e da Filosofia idealista, de todo o ambiente da sociedade burguesa, de modo tão dificil que eles não se decidem a aderirem abertamente ao Materialismo, esitando ou esquivando-se aquando têm de fazer declarações. Contudo, en virtude do proprio caracter objetivo dos seus estudos, estes sabios professam, nos seus trabalhos, principios fundamentalmente materialistas.
Assim Thomas Huxley, sabio inglês da segunda metade do seculo XIX, não se declarava materialista. Todavia, nas suas pesquisas em Zoologia, na Anatomia Comparada, na Antropologia e na Teoria da Evolução, ele sustentava as teses materialistas e declarava que o Idealismo filosofico não conduz senão à confusão, sendo criador de obscurantismo. Engels qualificou tais sabios como os << Materialistas envergonhados >>, pois as reticencias anti-materialistas de Huxley não eram outra coisa do que um véu a cobrir o seu Materialismi espontaneo.
Os cientistas contemporaneos, quando frequentemente se esforçam de interpretar filosoficamente as suas descobertas, regra-geral descarrilam para conclusões idealistas. Contudo, enquanto eles não abandonem o terreno cientifico, enquanto operarem nos seus laboratorios, nas fabricas, nos centros de experiencias, enquanto eles não se entreguem às especulações filosoficas, ocupando-se fielmente do estudo dos objetos da Natureza, eles continuarão a comportarem-se como materialistas espontaneos.
Um dos fisicos mais ilustres dos nossos tempos, Albert Einstein, sofria da influencia do Idealismo em algumas das suas reflexões filosoficas, embora sendo o autor da Teoria da Relatividade -- cuja propria essencia é Materialista.
Outro grande fisico, Max Planck, fundador da Fisica dos Quanta, tambem não se dizia materialista. Porem, nos seus trabalhos de fisica e nas suas intervenções em filosofia, clamava por uma << Concepção do mundo sã >>, reconhecendo a existencia da Natureza independentemente da consciencia dos homens. Max Planck lutava contra o Idealismo filosofico e era, efectivamente, materialista.
Porem acontece, frequentemente, que a influencia do Idealismo se faça perigosamente sentir na interpretação dos fenomenos naturais. O que significa que o Materialismo espontaneo não representa uma defesa suficiente contra o Idealismo. Unicamente uma assimilação da Filosofia do Materialismo Dialectico protegera os sabios contra o erroneo idealista!!!
( Quarta-feira, dia 22 de Janeiro de 2014, publicaremos: " O Materialismo, Filosofia Progressista " ).
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