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Estabelecendo o balanço do hegelianismo, Marx escreveu:
E talvez o momento e o lugar... de dar algumas indicações sobre a dialectica de Hegel e a sua aplicação à fenomenologia... Ao conservar a negação das negações, Hegel encontrou a expressão abstracta, logica, especulativa, do movimento da Historia.
( em " Manuscrito Economico-Filosofico " de 1844 ).
Em seguida, Marx resume a fenomenologia do espirito e liberta o movimento; ele vai da simples " consciencia " ( espontanea: certeza sensivel, percepção ) à " consciencia de si ", que atinge a verdade e a certeza de si-mesmo, atravessando diversos momentos -- e, primeiramente:
1) Independencia e dependencia da consciencia de si, " Senhores e Escravos ".
2) Liberdade da consciencia de si. Estoicismo, Ceptismo, Consciencia Infeliz.
Depois destas tentativas decepcionantes mas necessarias da Liberdade, a consciencia enriquecida por sua propria ultrapassagem ( pela negação ) regressa para o seu conteudo objectivo ( para o conhecimento ) e torna-se Razão:
a) Razão observadora...
b) Realização ( por ela propria ) da consciencia de si racional...
c) Individualidade real em si e por si, que atravessa ainda, segundo Hegel, os momentos da Moralidade, do Estado, da Religião, antes de se elevar para " o saber absoluto ".
( a continuar na proxima Segunda-feira, dia 2 de Janeiro de 2012, em " N° 10 " ).
VOTOS DUM OPTIMO ANO NOVO!!!
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