Critica daLiberdade-abstracta N° 13-B
A burguesia é a classe que nega as classes.
Os feudais afirmavam as classes, à maneira deles, distinguindo ai as << ordens >> ou os Estados que lhes pareciam fundados sobre realidades eternas, sobre distinções absolutas entre os seres humanos: nobreza, clero, terceiro-mundo -- compreendendo os burgueses, os artifices, os camponeses, etc. A burguesia nega as classes e, esta, é precisamente a sua ideologia de classe. Ela destruiu as comunidades naturais, com o seu << individualismo >> para, em seguida se obstinar a desintegrar o proletariado, reduzindo-o numa poeira de individuos isolados -- em << atomos >> sociais.
O atomo << livre>> e << independente >>, que não existe na natureza, existe ainda menos na sociedade.
<< O atomo não tem necessidades, basta-se a ele mesmo; o mundo, à sua volta, é o vasio absoluto... O individuo-egoista, da sociedade burguesa, na sua representação abstracta, na sua abstracção morte, transforma-se em atomo, ou seja: num ser sem relações... >>, mas esta << abstracção morte >> manifesta, imediatamente, o seu absurdo: o individuo mais egoista ultrapassa-a, senão pelas suas carencias e fraquezas naturais mas, tambem, pelas << alienações >> que possam advir da sociedade burguesa ( citação de " Santa Familia ", edição Nehring, tomo II, pagina 284 ).
( a continuar na proxima Sexta-feira, dia 18 de Maio de 2012, em " N° 13 - C " ).
Estamos apreciando a interpretação do Marxismo, segundo MAO TSE-TOUNG, em:
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Apresentamos um resumo historico da PRIMEIRA INTERNACIONAL, em:
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