Critica da Liberdade abstracta N° 7 -- E
Evidentemente que o capitalista, o burgues do seculo XX, tem uma visão particular. Para eles, a Liberdade identifica-se com o interesse geral -- efectivamente, quando o capitalismo é ascendente, o interesse da burguesia ( e a liberdade que ela revindica ) identificam-se com o interesse da sociedade.
Para o burgues ( do seculo XX ), a sua liberdade ( a liberdade individual ) consiste no gozo tranquilo e legitimo dos frutos do << seu >> trabalho, das << suas >> economias. Ele é incapaz de compreender até que ponto a passagem da << sua >> liberdade para a Liberdade-abstracta é criticavel -- especialmente pelo facto dele alargar até à sociedade, até à humanidade e, mesmo até ao eterno-absoluto, a << sua >> realidade e a << sua >> verdade individual.
O capitalismo do seculo XX foi o da " livre-concorrencia ".
A concorrencia trazia um apoio real, concreto, à liberdade abstracta!
A evaluação do produto, valor de troca, mercadoria, formação do capital: implicam e supõema " livre-concorrencia ".
Nos mercados, sem a concorrencia, nenhuma comparação dos produtos, formação alguma dum << valor >>, dum preço, nenhuma lei da oferta e da procura. Entre as leis de valor e o facto social da concorrencia, a implicação reciproca mostra-se completa.
( a continuar na proxima Sexta-feira, dia 30 de Março de 2012, em " N° 8 -- A " ).
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